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Potro criado pelo Haras Santa Rita da Serra supera a favorita

Oriana do Iguassu em reta de chegada sensacional

Os melhores velocistas brasileiros estiveram reunidos na tarde de Sábado, 17 de Junho, no Hipódromo da Gávea, para a disputa do tradicional Grande Prêmio Major Suckow (Grupo I – R$ 50.000,00 + valor “ADDED”, de R$ 12.121,22, ao proprietário do animal vencedor) – para produtos de 2 anos e mais idade. Quem agigantou-se no quilômetro gramado, em pista macia, desta renomada carreira, foi o qualificado potro MANDRAKE (Macho, Castanho, 2 anos, do Paraná – Tiger Heart e Condoleza por Macho Uno), de criação do Haras Santa Rita da Serra e propriedade do Stud H & R.

Recebendo precisa orientação do ótimo Valdinei Gil, MANDRAKE, mesmo sem ter um bom pulo de partida, conseguiu rápida recuperação e já era o quinto colocado na entrada da reta final. Em rápidos galões, o neto de Macho Uno foi em busca da vitória na altura dos 300 metros finais, passando a lutar intensamente pelo seu objetivo com a grande favorita Oriana do Iguassu (4.Tiger Heart), ninguém menos que a bicampeã do quilômetro internacional paulista. Em final dos mais eletrizantes de 2023 no Turfe Nacional, MANDRAKE juntou forças para livrar uma cabeça de vantagem no disco sobre sua maior rival, de performance tão destacada quanto. Longe da briga pelo troféu, o bom Unorthodox (4.Tiger Heart) obteve a terceira colocação, completando a Trifeta de filhos do garanhão Tiger Heart (2001.USA.Scatmandu) na prova. Agarrado a este, em quarto, finalizou o confirmador Rey de Mônaco (3.Kentuckian), deixando Jonnos (4.Chronnos) no quinto lugar. Lindsay Lohan, Captain Dollar, Love Touch, Kamora e Molinari terminaram em seguida.

O fantástico Luiz Esteves (CT) apresentou o campeão, MANDRAKE, no melhor de sua forma física. Produto mais caro comercializado do Leilão do Haras Santa Rita da Serra, realizado no ano anterior, no Tattersall da Gávea, o neto de Macho Uno garantiu seu primeiro êxito na esfera clássica – e logo no Grupo I de velocidade mais relevante do país – ao travar os relógios na marca de 55s21s.

FOTO: Sylvio Rondinelli – Jockey Club Brasileiro